Idoso que morreu em plataforma de trem no Rio de Janeiro é natural de Coité
Repercutiu na midia nacional na última quinta-feira, (15), a morte de um idoso de 72 anos, identificado como Braulio Jandira. Ele morreu depois de ser arrastado e cair de um trem da SuperVia, na estação de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
Segundo informações passadas por familiares ao Calila Notícias a vítima é natural de Conceição do Coité – BA, mais pecisamente da comunidade conhecida por Cajueiro, às margens da BA 409, trecho Coité – Serrinha.
Ainda de acordo com a familia, Braúlio era aposentando bastante ativo e ‘fazia bico’ para complementar a renda. Foi para o Rio de Janeiro quando tinha 22 anos, portanto, há 51 anos. Ele era casado, mas não deixa filhos.
Cerca de dois meses atrás, Braúlio esteve em Coité visitando os familiares. Na foto: ele (de vermelho) Cristõvão e Florisvaldo (irmãos)
O acidente
Segundo o g1, o aposentado estava na estação, quando a porta do trem estava se fechando, ele estirou o braço, ação comum para que a porta permaneça aberta, mas não teve tempo, o braço ficou preso e o trem saiu. Ele caiu no vão entre a plataforma e o trem e foi arrastado.
Bombeiros do Quartel de Ramos foram acionados às 7h59. Segundo os agentes, Braulio já estava morto quando chegaram ao local.
A Supervia informou que funcionários socorreram imediatamente o passageiro. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado para prestar auxílio. Em nota, a concessionária disse que lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com os familiares da vítima.
A Supervia reforça que é extremamente importante que a população respeite as normas de segurança. Para isso, realiza, frequentemente, campanhas educativas, sinais de alerta, informações nas estações e avisos de segurança.
Atualmente, há nas estações de trens avisos sonoros e cartazes para alertar os clientes sobre segurança e convivência. O objetivo é alertar sobre o que deve e o que não deve ser feito, como, por exemplo, não andar pela via férrea, respeitar o carro feminino e não tentar abrir forçadamente a porta dos trens para evitar acidentes.